Já definimos anteriormente o termo TCO (Total Cost of Ownership ou Custo Total da Propriedade) e falamos sobre as suas vantagens para um projeto do Microsoft Dynamics AX. Agora vamos falar sobre o que deve ser considerado na hora de fazer o cálculo desse valor em um projeto de ERP. O TCO de um sistema de ERP pode ser utilizado da seguinte maneira:
• Para prever o ROI (Return on Investment ou Retorno sobre o Investimento) do projeto e definir o novo ERP de uma empresa;
• Estimar o retorno sobre o investimento do sistema no “Go-Live”;
• Fazer inclusão do TCO no cálculo de ROI da empresa.
Em todos os casos acima, para minimizar a margem de erro do retorno sobre o investimento, o TCO deve de fato abranger todos os custos relacionados ao ERP da empresa. Para que isso ocorra, é importante considerar alguns fatores que influenciam o Custo Total da Propriedade. Veja a seguir os principais:
Como diferenciar o que deve ser incluso no TCO após o “Go-Live”?
O valor total deve incluir os gastos dos três primeiros anos da propriedade do novo ERP. No entanto, podemos considerar que o projeto tem duas fases, uma que chamaremos de “Go-Live” e outra que chamaremos de “Pós Go-Live”. A primeira inclui todos os custos de implementação e manutenção dos primeiros três anos, mas deve incluir apenas os módulos e integrações acordados para o “Go-Live” do projeto. A fase “Pós Go-Live” se inicia antes dos três anos de propriedade, mas inclui módulos e extensões contratados e implementados posteriormente, portanto não deve ter esses investimentos inclusos no cálculo de TCO.
Contabilização de licenças de ERP
A maioria dos ERPs têm variados pacotes de licenças que, além de incluir a licença principal, adicionam novas de acordo com os módulos e extensões necessários no projeto. Com isso, todas as licenças devem ser contabilizadas no custo total de propriedade, se inclusas na fase “Go-Live” do projeto.
Manutenção
A manutenção é geralmente cobrada anualmente, de acordo com as atualizações e o tipo de licenciamento do sistema. Como já mencionamos anteriormente, a manutenção deve ser somada pelos primeiros três anos de propriedade do software de ERP, já incluindo os ajustes e correções previstos.
Softwares integrados
Os objetivos das empresas variam e, com isso, alguns projetos precisam de integrações com outros softwares, como CRM, business intelligence e outros. Além do custo da integração, também é importante contabilizar as licenças e a implementação desses sistemas. Afinal, eles fazem parte do projeto mesmo sendo independentes do ERP.
Infraestrutura
A empresa pode optar por hospedagem na nuvem, no seu servidor interno ou mesclar as duas opções, através da nuvem híbrida. Independente da escolha, a infraestrutura deve ser contabilizada nos três primeiros anos de propriedade do sistema e deve considerar os ajustes e descontos acordados.
Suporte durante e após a implementação
O serviço dos profissionais de suporte para um projeto de ERP pode incluir instalações, atualizações, integrações, treinamento, workshops e outros serviços. Com isso, o suporte vai muito além do funcionamento do sistema, pois olha também para a empresa, os seus colaboradores e o seu modelo de negócio. Sendo assim, todos os gastos com consultores e profissionais de suporte também devem ser levados em conta.
Os fatores abordados acima mostram como o cálculo de TCO pode ser bem mais complexo do que parece. Isso pode levar a empresa a tomar decisões baseadas em dados imprecisos. Para evitar que isso aconteça, é válido contratar uma empresa de consultoria que faça estudos de implantação e possa dar as informações necessárias para boas tomadas de decisão. A inovesolve é uma consultoria que implementa o Dynamics AX com foco nas necessidades e no modelo de negócios da sua empresa.
Se você quiser saber mais sobre os nossos estudos de implantação, entre em contato com a gente através do e-mail faleconosco@i9tec.com.br.