O Brasil é o país que mais investe em tecnologia na América Latina, sendo responsável por 45% da região, segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Software (Abes) e o IDC. Porém, mesmo com a alta dos investimentos, muitos empresários ainda questionam qual a melhor maneira de potencializá-los para obter resultados mais eficientes.
A primeira premissa para alcançar este objetivo é enxergar o setor de TI como um setor estratégico e não apenas uma área de back office. Com a constante evolução da tecnologia, ela se tornou fundamental para obter destaque no mercado. Os movimentos empresariais se espelham nas necessidades do universo particular, pois representam os desejos das pessoas. Uma vez que a tecnologia promove agilidade e uma visão imediatista, ninguém quer mais esperar. Por isso, é tão importante oferecer respostas e soluções rapidamente, seja para um parceiro ou cliente. Esperar para resolver quando chegar ao escritório não é mais uma opção.
Nuvem: solução para todos os perfis
Um ponto em comum para todas as empresas é a adoção da nuvem, que permite o acesso ao conteúdo da empresa a partir de qualquer lugar e de forma segura, além de funcionar como um back up no caso de perda de equipamentos. Hardwares se tornam obsoletos em um curto espaço de tempo e demandam um custo alto para serem atualizados ou substituídos. Com a nuvem, é possível manter a estrutura de TI constantemente atualizada e sem grandes custos adicionais, gerando uma economia de aproximadamente 30%, além de potencializar este investimento, tornando o atendimento mais eficiente, seja para outra empresa, parceiro, consumidor final ou mesmo o próprio funcionário, que pode se sentir mais livre e produtivo com a flexibilidade que a nuvem proporciona.
Não é à toa que 80% das empresas no mundo pretendem implementar a infraestrutura como serviço, de acordo com pesquisa da consultoria Ovum. Um estudo da KMPG destacou os principais motivos para adoção da nuvem: a economia de custos foi escolhida por 49% dos respondentes; seguida pela flexibilidade, com 42%; contato com o consumidor, 37%; análise de dados, 35% e acesso à inovação, com 32%.
Há muitas outras formas de potencializar os investimentos em TI. Para tanto, é preciso avaliar as necessidades reais da empresa e quais soluções podem ser mais assertivas para aquele modelo de negócio. Neste sentido, o papel das consultorias de TI é essencial e estas devem conhecer a fundo todos os segmentos do setor: hardware, software, objetivos de cada produto e possíveis resultados, a fim de oferecer uma prestação de serviços personalizada, eficiente e sem “trocar gato por lebre”, uma vez que, assim, é possível obter os mesmos resultados com menores custos.