Preparamos o artigo BI: entenda mais com 3 passos para implantar na sua sua empresa, mas você provavelmente já sabe que empresas de grande porte analisam seu comportamento na internet. A ideia dessa análise é poder estar apto a oferecer os melhores serviços de que essas organizações são capazes e definir novas estratégias. Essa coleta e análise de dados é chamada de BI.
A BI é uma abreviação do termo em inglês “Business Intelligence” – algo como “Inteligência de Negócios”. Esse termo diz respeito basicamente a um cruzamento desses dados de usuário feito equipe de TI. Ou seja, não é qualquer profissional que pode exercer tal atividade.
BI e os desafios
De acordo com o sócio da empresa Produtiva TI, Pablo Coelho, nos últimos anos as organizações empresariais construíram um volume muito grande de dados. “Transformar esses dados em informação útil e estratégica passou a ser o desafio das instituições”, disse em entrevista à revista Exame.
Desafio não só para empresas, mas também para a administração pública. A Secretaria da Fazenda de Sergipe (SEFAZ-SE), por exemplo, teve seus portal de BI até aperfeiçoado. Entre outras coisas, a ferramenta permite acompanhar indicadores estratégicos para o fisco estadual.
BI e a administração pública
Segundo o diretor da empresa que implantou o sistema, em parceria com a equipe de TI da SEFAZ, Fábio Ávila, o BI permite que a administração pública, assim como as empresas, tenha uma ferramenta de qualidade para gestão.
Para se ter uma ideia, o sistema implantado usa inteligência artificial. Ele toma nota das particularidades dos dados à medida que é alimentado – o que, em determinadas ocasiões, pode ser usado para prever ações, como arrecadação e alocação de recursos.
Implantação do BI
Fica claro por essas experiências que a implantação do BI é vantajosa. Separamos alguns passos para você ter uma noção maior de como isso pode ser feito.
1. Mobilização dos stakeholders
Nessa fase, são identificadas as partes interessadas do processo de BI. O objetivo é ter noção de quem serão os beneficiados com a solução. Para obter apoio da equipe, é preciso mostrar os benefícios da ferramenta e promover discussões sobre os assuntos relacionados à gestão.
Antes de mapear os dados, é válido listar as necessidades informacionais que o gestor já tem. Isso demanda rodadas interativas com os usuários da solução. Nas entrevistas, é importante levantar quais seriam as principais vontades dos gestores.
Ao final das reuniões é gerada uma matriz com as necessidades da organização.
2. Mapeamento das fontes dos dados
Esse é o momento de ter real preocupação com a existência dos dados para gerar as informações solicitadas na etapa anterior. Aqui é visto todo tipo de fontes de dados, como CDs, planilhas, banco de dados, por exemplo.
Com os dados compilados, é preciso fazer o mapeamento estruturado de como o dado entrará na etapa de desenvolvimento da solução BI. É válido questionar a equipe sobre a necessidade desses dados.
3. Construção da solução BI
Aqui de fato começa a solução de Business Intelligence. É feita a modelagem, para depois o que é chamado de ETL (cujo significado é extração, transformação e carga).
O conteúdo tirado disso é colocado na base do Data Warehouse.
Com essas etapas, é possível ter uma noção das vantagens do Business Intelligence, ou BI. Quer saber mais sobre esses e outros assuntos relacionados à inovação? Assine nossa newsletter e fique por dentro de todas as novidades.