O comportamento do consumidor vem mudando de forma progressiva nos últimos anos. Começou com as redes sociais, que trouxeram muitas possibilidades (tanto de aproximação com a empresa quanto do acompanhamento da evolução da sua reputação), e chegou à necessidade da onipresença da marca.
Quando o componente digital entrou em cena para guiar a jornada do consumidor, ele subverteu a forma como o cliente se relaciona com a companhia. Em vez de o relacionamento entre ele e a empresa terminar com a compra do produto, ele passou a ser iniciado exatamente nesse ponto.
Como, então, o setor de serviços pode garantir um espaço nas prioridades de um consumidor? Neste post, falamos justamente desse dilema. Vem com a gente!
Excesso de informação
O bombardeio é constante: recebemos informação a todo momento, de todas as formas, por todos os meios. Às vezes, até sem querer. Quem nunca viu uma reclamação sobre uma empresa, que muitas vezes nem conhecia, e ali mesmo decidiu jamais fazer negócio com a marca?
É por esse motivo que as companhias precisam estar atentas à forma como se relacionam com a clientela. É como qualquer relacionamento: quando existe confiança, não é qualquer contratempo que abala aquela ligação. Ou seja, se o cliente teve uma boa experiência com a marca, provavelmente vai se tornar um embaixador dela.
Alta tecnologia
Temos hoje à disposição uma velocidade muito grande para efetuar qualquer tipo de transação. Celular na mão o tempo todo, internet rápida na ponta dos dedos, ninguém quer esperar por nem um segundo. Assim, qualquer processo um pouco mais lento e burocrático é facilmente descartado.
Se o consumidor tem dificuldade, por exemplo, para acessar o site da loja através de seu smartphone, há grandes chances de que ele desista da compra. É essencial, portanto, que a organização garanta uma experiência de compra agradável e compatível com os anseios dele.
Interação
Assim como o cliente ganhou poder extra com as inovações tecnológicas, as marcas também têm à disposição um leque de opções bastante variado. O tempo da vitrine estática — e até um pouco fria — ficou para trás. A audiência quer interagir com as marcas. E as organizações devem usar isso a seu favor.
Nesse cenário, é possível, por exemplo, descobrir o que o consumidor realmente deseja. Essa informação, valiosíssima, está ali, pronta para ser coletada. É a partir desse tipo de interação que a empresa pode conhecer seu público para, assim, poder oferecer a ele exatamente o que ele está buscando.
Uma pesquisa da e.life já aponta as redes sociais como o quarto canal mais usado pelos clientes para se comunicar com as empresas. Isso acontece exatamente porque essas mídias dão voz aos consumidores — que é exatamente o que eles estão buscando.
Envolvimento
Com voz ativa e pensamento crítico, o público-alvo busca engajamento com as organizações. Ele não quer simplesmente interagir. Ele procura uma relação mais profunda em que o diálogo dê a tônica. E é aqui que entra a importância de conhecê-lo para ser capaz de dar a ele exatamente o que ele busca, espera e deseja.
Em última instância, o consumidor quer poder participar ativamente da marca que admira. E ele espera que a empresa lhe dê reciprocidade: ou seja, quer que ela participe da sua vida de forma mais efetiva. Nesse cenário, as possibilidades são muitas e cabe à companhia eleger de forma ágil, única e criativa as que mais se alinham com seu perfil.
É assim que sua empresa tem lidado com o novo comportamento do consumidor? Compartilhe este post nas suas redes sociais para que outras organizações saibam como se comportar.