Para a maioria das empresas, um novo projeto de ERP é motivado por um considerável retorno sobre o investimento/ROI (Return on Investment). Embora não seja a única justificativa, sabemos que avaliar os custos, tangibilizar os benefícios e prever o ROI são passos fundamentais para iniciar um projeto de ERP.
Como já comentamos em outro conteúdo, o TCO (Total Cost of Ownership ou Custo Total da Propriedade) tem grande influência no retorno sobre investimento, pois calcula todo o investimento relacionado ao projeto de ERP e a sua manutenção. Grande parte das organizações consideram que o cálculo do ROI é uma boa prática, mas algumas delas acreditam ser desnecessário, pois têm outros incentivos para fazer a implementação.
No entanto, existem diversos motivos para aplicar essa prática. Confira os 3 principais a seguir:
1. O ROI justifica a implementação de ERP ao conselho executivo.
Um projeto de ERP sem foco em benefícios tangíveis dificilmente será aprovado pelo conselho executivo de uma empresa. Para que um CFO possa defender um projeto, a previsão de retorno precisa ser considerável e, para fazer isso, é preciso estimar o TCO do projeto e os ganhos e/ou economias que um novo sistema pode trazer a empresa. Além disso, no futuro o ROI previsto pode ser comparado ao verdadeiro ROI do projeto para avaliar se os objetivos foram ou não atingidos.
2. O ROI é um excelente critério na hora de selecionar um ERP.
Embora esse não seja o único critério de seleção, ele é definitivamente um dos mais importantes. No processo de seleção, a empresa pode estimar o retorno sobre o investimento de todas as opções e avaliar qual deve trazer maior custo-benefício. Nesse caso, o ideal seria escolher a plataforma que atende melhor as necessidades da sua empresa e ao mesmo tempo tem o maior ROI. O Microsoft Dynamics AX, por exemplo, é um ERP que atende as necessidades de empresas de médio e grande porte de diversas áreas, sendo elas privadas ou governamentais. O TCO desse sistema é um dos mais vantajosos do mercado, o que consequentemente aumenta o seu ROI. Além disso, segundo pesquisa da Nucleus Research Inc., o Dynamics AX atinge retorno sobre o investimento em uma em uma média de apenas 23 meses.
3. O ROI previsto pode ser utilizado como meta após o “Go Live!” do projeto de ERP.
Utilizar o ROI previsto como meta após o “Go Live!” ajuda a avaliar se o ERP está apresentando a performance esperada. Se não estiver, a empresa pode analisar e solucionar os pontos que devem ser desenvolvidos nos processos, customizações e treinamento de colaboradores. Com isso, a empresa terá uma implantação de ERP com foco em negócios e ainda tem maiores chances de atingir o retorno dentro do previsto. Uma vez que a meta de fato for atingida, o projeto pode ser considerado um sucesso do ponto de vista financeiro.
Esses três motivos mostram porque o ROI vai além de calcular o lucro sobre um investimento. Com essa ferramenta, a empresa pode justificar a necessidade de um projeto de ERP, selecionar o melhor sistema e ter uma meta que pode garantir e confirmar o sucesso do projeto.