As informações estão por toda parte nesta era digital em que vivemos. Tê-las, no entanto, não significa muito. O acesso à informação não é necessariamente útil: é preciso tratá-la adequadamente para que seja possível usá-la de forma a ajudar na estratégia de negócio da empresa e a trazer benefícios.
Pensando nisso, foi criado o conceito de Big Data. Quando a quantidade de dados é muito grande, não é viável processá-los manualmente ou com ferramentas comuns. O Big Data tem como foco o manuseio de dados garimpados dentro de grandes volumes de informação.
A técnica permite obter conclusões sem ter acesso a qualquer dado pessoal. Isso ocorre porque as informações estão relacionadas apenas à atividade. É a ferramenta perfeita, portanto, para fazer previsões. Muitas empresas já usam dados sobre os hábitos do cliente para oferecer serviços cada vez melhores.
Os insights obtidos a partir da análise desses dados ajudam a compreender o comportamento do consumidor e, com isso, melhorar os resultados da empresa. Um bom exemplo são os e-commerces movimentados, como a loja Amazon.
As informações coletadas nessas lojas, se bem usadas, permitem chegar a conclusões incríveis. Entre elas estão:
- comportamento do consumidor (como preferências e percepção sobre o produto)
- criação de ofertas personalizadas
- capacidade de resposta de campanhas de marketing
E esses dados não são úteis apenas para o comércio eletrônico. Outros segmentos da economia também podem se beneficiar do Big Data.
Big Data para seguros
É o caso do mercado segurador. Nesse segmento, o cruzamento e a organização dos dados de diferentes fontes de maneira estruturada pode ajudar a determinar o preço adequado para uma apólice ou fazer uma avaliação mais precisa de riscos.
Com dados estruturados, o segmento de seguros pode desenvolver produtos conectados, obter informações de qualidade, melhorar o monitoramento de canais de comunicação e diminuir o risco de fraude. Além disso, é possível melhorar a produtividade, reduzir custos e prever problemas operacionais.
O mercado de seguros tem várias modalidades, como vida, automóvel, residência, dentre outros. A tendência, porém, é que ofertas e tecnologias comecem a dialogar cada vez mais entre si, já que as seguradoras têm trabalhado para construir uma visão integrada do cliente.
Vantagens
Quando se sabe que um determinado indivíduo tem inclinação para esportes de risco, por exemplo, seu perfil de risco será diferente daqueles que preferem se aventurar em maratonas no Netflix.
Os portais das seguradoras reúnem setores e ofertas diferentes de uma mesma companhia. Assim, o consumidor tem acesso a informações dos produtos que já contratou, pode fazer solicitações, tirar dúvidas, dentre outros.
Um consumidor que tenha seguro automotivo e residencial, por exemplo, vai vê-los integrados no portal. Isso aproxima a empresa dos clientes e apresenta uma visão mais clara da necessidade dos segurados. Com esses dados em mãos, a seguradora entende melhor o perfil do consumidor e pode ficar mais próxima dele.
Além disso, pode preparar soluções adequadas ao público e oferecer benefícios, mudanças, up-selling (upgrade) e cross-selling (outros seguros e/ou produtos), conforme a necessidade do consumidor.
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